POACEAE

Andropogon carinatus Nees

Como citar:

Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Andropogon carinatus (POACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

916.485,717 Km2

AOO:

96,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie não endêmica do Brasil, ocorrendo também na Bolívia e Costa Rica (Killeen, 1990). No Brasil ocorre nas regiões Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul) e Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro) (Zanin, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

<i>A. carinatus</i> possui distribuição extensa no Brasil Central, além de ocorrer na Bolívia e Costa Rica. Diversas subpopulações são conhecidas e amostradas em coleções científicas, sendo que algumas estão presentes em UCs.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

A maior parte do material de Andropogon carinatus analisada encontrava-se sem identificação ou com identificação errônea e frequentemente era confundida com A. lateralis. Em A. carinatus, a pálea superior da espigueta séssil é bem desenvolvida, medindo de 1,93 mm compr., ciliada nas margens e ápice ou apenas no ápice, raramente glabras e em A. lateralis a pálea atinge 0,61 mm compr., sendo sempre glabra. Em A. lateralis as anteras das espiguetas sésseisapresentam cerca da metade do comprimento das anteras das espiguetas pediceladas. Além disto, as plantas de A. carinatus são menores (30-63 cm alt.) e as lâminas foliares verdes nas duas faces e A. lateralis são maiores (50-1,70 m alt.), as lâminas foliares são consistentemente glaucas na face adaxial e em geral com mais inflorescências axilares, especialmente em A. lateralis subsp. lateralis (Zanin; Longhi-Wagner, 2011)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Campo rupestre (Killeen, 1990), campo sujo (Sasaki; Mello-Silva, 2008).
Habitats: 4 Grassland
Detalhes: Planta herbácea (Sasaki; Mello-Silva, 2008), perene e cespitosa que depende do fogo para floração (Killeen, 1990). Coletada com flores e/ou frutos principalmente de agosto a dezembro, com algumas coletas entre abril e junho (Zanin; Longhi-Wagner, 2011). Encontrada em campo rupestre (Killeen, 1990) e em campo sujo (Sasaki; Mello-Silva, 2008). Não possui rizoma (Zanin; Longhi-Wagner, 2011). No Brasil, suas populações são formadas por indivíduos esparsos e pouco vistosos, em meio à vegetação de cerrado pouco alterado (Zanin; Longhi-Wagner, 2011).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​Extinta (EX). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
​Parque Estadual Furnas do Bom Jesus (SP, Sasaki; Mello-Silva, 2008)